Gula, o prazer de comer bem (muito).

junho 3, 2009

Por Naara Oliveira

“ Excesso na comida e na bebida” ( Amora, Soares. Ed. Saraiva. p 343.)

Essa é a definição para um dos sete pecados capitais mais temidos por nossa sociedade estética, porém um dos que mais ganha força em sua jornada e proliferação mundial.

Comer não é pecado, mas o seu excesso com voracidade, a gula, segundo os ensinamentos cristãos, sim. Mas será que é verdade?

O surgimento de redes de fast food e restaurantes para todos os tipos e gostos, provam a cada dia que a arte de comer bem faz parte da nossa formação social, mas isso pode se transformar em pesadelo quando os indivíduos passam a comer não pela necessidade e sim pelo que estão vendo, pela mesa farta e bela. Daí, o crescente número de obesos não apenas no país, mas no mundo.

Comer bem (muito) não é hobby apenas para os indivíduos na era do bluetooth, nem da internet, nem do carro flex, nem do Maurício de Souza e sua Magali. Essa ”cultura da gula” vem desde os primórdios, desde a idade média, onde comer muito era uma constante. Os romanos, por exemplo, povos festivos que frequentava mais de uma festa por dia e como regra, teriam que experimentar de todas as iguarias servidas pelo anfitrião, caso isso não ocorresse, seria uma ofensa ao dono da festividade. E os gregos, que por qualquer coisa realizam festas regadas de comidas e bebidas. Concluímos então, que povos e culturas que honram a comida não são escassos na historia do nosso planeta.

E porque comer seria pecado? Teólogos, educadores, médicos e afins emitem suas opiniões quando o assunto é gula. Para Marcos Gusmão, Teólogo, a gula separa realmente o homem de Deus. Já a Pedagoga Conceição França, enxerga a gula como falta de informação. E o Cirurgião bariatrico, Gilberto Pagnossin, diz que a gula é um distúrbio psíquico que afeta gravemente o corpo.
Com três pontos de vista assim, resta saber de você: Gula é pecado? Ou é apenas uma imposição da igreja para regimentar nossas vidas e prazeres?

Eu, com 140kg. 15/12/2007

Eu, com 140kg. 15/12/2007

Sem gastar muito

junho 3, 2009

Por Naara Oliveira

Quer ter acesso à cultura e lazer com toda a família sem gastar muito?
Indicamos três lugares fantásticos que podem ser visitados com segurança.
Vale a pena conferir e se divertir.

1. Oficina Brennand
Visite as magníficas exposições do Acervo do Artista Francisco Brennand.
Propriedade São Cosme e Damião, s/n, Várzea
Tel. (81) – 3271.2466 – Funcionamento: 8h/17h ( Seg. a Qui.) e 8h/16h (Sex.). Capacidade: Grupos de 60 Pessoas. Entrada: R$: 4.00 Reias.

2. Forte das 5 pontas / Museu da Cidade do Recife
Construção Holandesa de 1630. Nele está o museu da cidade do Recife.
Praça das Cinco Pontas, s/n, São José
Tel. (81) – 3232.2812 – Visitação: 9h/17h (ter. a sex.); e 13h/17h (sáb. e dom.). Capacidade do Forte: 400 Pessoas – Capacidade do Museu: Grupos de 50 Pessoas. Entrada: R$: 1.00 Real.

3. Parque Dois Irmãos
Trilha Ecologia e visitação de animais empalhados e vivos.
Praça de Dois Irmãos, s/n, Dois Irmãos
Tel. (81) – 3301.6518/6519 – Funcionamento: 8h/16h (seg. a dom.)
Trilhas – Agendamento prévio; Grupos de 20 Pessoas.
Entrada do Parque: R$: 2.00 Reais e Trilha: R$: 3.00 Reais.

O show do ano

junho 3, 2009

Por Naara Oliveira

Recife aguarda com ansiedade o espetáculo que promete ser o melhor no cenário musical brasileiro. Dia 06/06, Jorge Vercilo e Guilherme Arantes, dois grandes nomes da MPB, desembarcam no Aeroporto Internacional dos Guararapes, para mais um show inesquecível.
O evento, que será no Chevrolet Hall, está previsto para ter início as 21h. Os ingressos antecipados podem ser adquiridos na bilheteria do Chevrolet ou nas Lojas Renner.

Jorge Vercilo e Guilherme Arantes

Jorge Vercilo e Guilherme Arantes

Reconstruindo das Cinzas

junho 3, 2009

Por Naara Oliveira

Ela acorda as 05:00h da manhã. Faz sua higiene pessoal, põe a roupa de malhar e sai para sua caminhada diária na praia de candeias. Após seus 60 minutos de exercícios, Márcia Tavares Mendonça* senta-se nos destroços de um antigo chuveirão, dizimado pela erosão marinha, e contempla o sol pouco acima da linha do horizonte. É neste momento, que ela faz suas avaliações, meditações e projeções do futuro.

Com 28 anos , essa publicitária loira, com 1.75m e 69kg, sabe muito bem o que é sofrer por amor. Após o fim de um relacionamento de seis anos, Márcia tentou o suicido em diversas modalidades. Jogou-se na frente dos carros, cortou os pulsos e o que conseguiu foram apenas fraturas e cicatrizes. Mas em Janeiro de 2003, ainda inconformada com o fim da relação, ela ingeriu uma
quantidade enorme de comprimidos, o que a levou ao coma por três meses.
“Foi um momento de muita aflição. Ver minha filha quase morta por causa de um cretino sem coração. Graças a Deus e a Nossa Senhora, minha filha está viva e feliz”. Diz a mãe da jovem, Dona Laura Tavares.

Para Márcia, a vida é a única responsável por sua cura interior. Ela afirma que quando passou a olhar as coisas com os olhos espirituais, as coisas se transformaram. “ O simples fato de, ao acordar, ver o sol brilhando sem se importar com que gosta ou não, já faz uma diferença enorme. Cansei de sofrer e resolvi olhar ao meu redor com os olhos do espírito”, Afirma a jovem que hoje é católica e devota de Nª Senhora de Fátima.
Se questionada quanto ao grau de dificuldade para sua restauração, ela relata: “ Foi difícil ao cubo, mas eu consegui. Ninguém quer perder a vida com 23 anos, mas eu queria pois achava que não iria mais amar e que tudo tinha acabado para mim. Mas três meses quase morta fez uma diferença enorme, quando acordei senti que meus amigos me amavam do jeito que eu era, que minha família sempre esteve ao meu lado e nunca me desamparou e isso me fez enxergar além. Sem contar que a rotina saudável que adquiri após o incidente, me fortaleceu bastante. Hoje sou, primeiro eu, segundo eu e terceiro eu. Depois penso nos outros.” Afirma orgulhosa e com um sorriso no rosto.

Para a Psicóloga Josélia Cruz, este é um caso onde a família e os amigos são de vital importância. “ Eles dão sustância a pessoa fragilizada e esse apoio reintegra o individuo a sociedade com efeitos adversos menores. Existem milhões de Marcia’s que hoje estão vivas graças ao apoio familiar e outros milhões que estão mortos por não encontrarem esse subsidio”.
De fato, uma reconstrução como essa é difícil, mas é possível. Força de vontade e uma ajuda pra lá de divina ajudam e se tornam forças adicionais no processo de cura interior.
Hoje, 5 anos após o incidente que, por milagre (ou não), não ceifou sua vida, Márcia volta a se relacionar. Namorando há 6 meses o Gerente de Marketing de uma renomada empresa do ramo alimentício, ela se sente feliz e aposta suas fichas no relacionamento que é baseado na lealdade e no diálogo.
“ Aprendi a conversar mais e acho que o diálogo é um dos caminhos que nos levam ao sucesso”, conta a publicitária que garante não fazer muita prospecção quanto ao futuro da relação. “ Estamos apaixonados e no momento isso é o que importa”.

Pontes que embelezam Recife

junho 3, 2009

 

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Por Naara Oliveira

Local decorado por pontes com um passado histórico magnífico, é assim que podemos descrever a cidade.
De suas pontes, a visão dos bairros do Recife fica mais atraente e bela. Com nomes de pessoas ou datas importantes para o povo e a cultura pernambucana, essas pontes podem ser encontradas espalhadas pela cidade.
Não é por acaso que Recife é conhecido como Veneza Brasileira, supõe-se que, no mínimo, a cidade que recebe este apelido seja cortada por canais e rios. E de fato, Recife é assim. São rios, lagos, canais que deixam a cidade com um toque de romantismo e acentuam o lado histórico.
Vamos conhecer um pouco das principais e históricas pontes do Recife, são elas: Ponte Mauricio de Nassau; Ponte 12 de Setembro; Ponte Velha (ou 6 de Março); Ponte da Boa Vista; Ponte Buarque de Macedo; Ponte Princesa Isabel e Duarte Coelho.

Ponte Maurício de Nassau: Grande em proporção e com cabeceiras guardadas por grandes estátuas de ferro, essa ponte foi construída para ligar Recife à cidade Maurícia em 1643, a pedido do Conde Holandês Mauricio de Nassau, que para amenizar os altos custos da obra, além de cobrar pedágio realizou uma grande façanha: Fez um boi voar, não um boi vivo, mas empalhado e seguro em cabos de ferro e cordas, amontoando assim uma quantidade satisfatória de espectadores. Em 1917, foi construída uma nova no mesmo local.

Ponte Velha (ou 6 de Março): Datada de 1921, essa ponte é conhecida por seus lampiões e proteções de ferro bordadas. A original foi construída pelos holandeses em 1643. Sua localização é próxima a Casa da Cultura e ao Shopping Passo Alfândega, recentemente adquirido pelo grupo Iguatemi.

Ponte 12 de Setembro: Local onde abrigava a ponte giratória, ou seja, este era o caminho de entrada dos navios no cais interno. A ponte não gira mais desde a inauguração da ponte fixa, em 10 de Março de 1971. A atual ponte recebeu o nome de 12 de Setembro em homenagem à data de inauguração da sua antecessora. Ela dar acesso ao Bairro do Recife.

Ponte Buarque de Macedo: Datada de 1890, a ponte dar acesso ao Teatro de Santa Isabel, Palácio da Justiça, Praça da Republica, Liceu de artes e ofícios, Entre outros locais com arquiteturas remetentes ao Barroco.

Pontes Princesa Isabel e Duarte Coelho: A iluminação noturna das pontes Duarte Coelho (1943) e Princesa Isabel (1863), refletida no rio Capibaribe é de deixar qualquer pessoa encantado. Dessas duas se tem a melhor vista dos casarios da rua da Aurora, um dos cartões postais da cidade. Rico em história e beleza, vale a pena conferir de perto todo o requinte que essa visão porporciona.

Ponte da Boa Vista: Destaque também merece a ponte de ferro D. Pedro II ou da Boa Vista (reconstruída em 1876), entre as ruas Nova e da Imperatriz, que foi a segunda construída pelos flamengos no Recife e é considerada a ponte mais original do Recife.

Para quem desejar seguir o roteiro das pontes e explorar sua beleza e encanto, o passeio pode ser feito por cima delas, a pé ou de carro, e também por baixo, em um catamarã, equipado com coletes salva-vidas, bar e guia, que sai do Cais de Santa Rita e vai navegando Recife adentro, em qualquer época do ano e com um custo que varia até R$:25.00 reais.

Um Acervo de destaque

junho 3, 2009

Por Naara Oliveira

O Museu do Homem do Nordeste possui, em seu acervo grandioso, peças que remetem a um passado de luta, descobertas, revoluções na indústria açucareira. Essas peças vieram de três outros museus; o Museu de Antropologia, Museu do Açúcar e Museu de Arte Popular.

Contando com detalhes a história do povo pernambucano e da cultura nordestina, ainda assim há quem nunca o tenha visitado como é o caso da estudante de Engenharia de Telecomunicações Natália Alves. “ Já ouvi falar mas nunca tive vontade de conhecer o acervo do Museu. Pra falar a verdade, a única exposição que vi, foi a de Brennand, lá no castelo, mas faz um tempão”, diz. Assim como Natália, há centenas de pessoas no Recife e região metropolitana que não conhecem ou nunca ouviram falar da existência do museu. A dona de casa Amélia Ramos,78 anos, diz que nunca ouviu falar do Museu e de seus acervos de importância histórica. “Desculpe minha filha, já ouvi falar de Brennand, Casa da Cultura, da Sinagoga, do Forte das Cinco Pontas, mas do Museu do Homem nunca ouvi”, afirma.

O museu, que tem como mantenedor, a Fundação Joaquim Nabuco, possui desde cachaças antigas a uma luxuosa carruagem que era utilizada para locomoção da burguesia açucareira. A cultura nordestina está muito bem concentrada e conservada no espaço que sofreu com reformas há poucos anos. Lá, está representado por meio de peças, cada cidadão que lutou e trabalhou para que Pernambuco tivesse a estrutura social formal que tem hoje. Para o estudante de Comunicação e Ciências Sociais, Carlos Pimenta, a importância do museu para a formação de indivíduos vai muito além, “Conhecer o Museu é ter referência do passado para entender alguns dos nossos costumes. Entender um pouco da influência gastronômica, espiritual e tudo relativo à cultura da atualidade”, argumenta. Para José Carlos dos Santos, estudante de Matemática, as visitas a museus e centros históricos também põe em questão a formação do caráter e a construção do saber. “Não é apenas um estoque de coisas velhas. São detalhes que escondem quem fomos, em que nos tornamos e quem seremos”.

Incentivar escolas de ensino fundamental e médio a visitarem os museus espalhados pela capital pernambucana, ajuda a criar o senso critico e cultural nos jovens estudantes, além de ser um auxilio para determinadas disciplinas. Este tem sido o desejo de Charlys Costa, 13 anos, estudante de escola pública. “Seria muito legal poder ver o que se vestia e usava antigamente, até pra a gente aprender melhor o que o professor ensina nas aulas de história. Pena que não temos esse tipo de passeio” lamenta ele, que só participou de um único passeio oferecido pela instituição de ensino, nos quatro anos que lá estuda. A Pedagoga Cristiana Alves afirma que passeios assim fortalecem e estimulam os jovens a conhecerem mais de sua cultura. “ Aulas extra-classe estimulam o imaginário do aluno, estimula também a curiosidade e a procura por atividades culturais” enfatisa ela, que organiza frequentemente passeios de relevância histórica e cultural na escola em que é coordenadora pedagógica. Para Cristiana, é agradável ver nos estudantes a satisfação em conhecer mais dos seus antepassados. “É gratificante chegarmos à escola e os ouvir comentarem que o passeio foi produtivo”, finaliza.

São exemplos assim que nos fazem querer uma política de ação maior, com mais investimentos de ordem privada e pública nos setores referentes a preservação cultural.
É importante que haja maior conscientização e cobrança por parte das escolas públicas, para que possa sempre haver atividades que envolvam os alunos e lhes dêem a oportunidade de conhecer os espaços, objetos e vestuários, que pertenceram aos heróis e bravos lutadores. Pessoas que viveram para fazer do nosso estado um lugar mais igualitário e forte. É importante a preservação da historia dos nossos antepassados, para a construção de um futuro mais consciente e promissor, afinal, sempre haverá aulas de história e sempre haverá a curiosidade em saber o que havia de real por trás das palavras que completam os livros empoeirados nas estantes das bibliotecas.

Museu do Homem do Nordeste

Museu do Homem do Nordeste

Homem também pode ser mãe

junho 2, 2009

      Por Ygo Saturnino

 

   Cuidar de um filho sozinho é uma tarefa dificílima, para um pai, muitos ainda acham que só as mães conseguem fazer isso, mas será que é mesmo assim? No ultimo levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estática) mostra que cada vez mais os pais estão tomando a iniciativa e querendo participar mais da vida de seus filhos, de acordo com a pesquisa os casos de guarda que foi dada ao pai da criança dobraram no período entre 1993 e 2003, em 6% dos divórcios o pai termina ficando com a guarda da criança. Ainda é muito pouco, mas mostra que cada vez mais o pai quer mostrar que não é só a mãe que sabe tomar conta dos filhos, mas que ele também é tão capaz quanto a mãe para educar um filho.

     Um dos causadores desse aumento de pais cuidando dos filhos é a globalização, que faz com que as mulheres possam ter os mesmos direitos dos homens, um caso que era pouco visto há alguns anos atrás e vem se tornando comum é da mulher inverter o papel com o homem, ela hoje em dia cada vez mais vem buscando especializações para conseguir um destaque no mercado de trabalho e com isso às vezes é necessário sair do local aonde reside para conseguir. É o caso de Fernando Tavares, pai de Laura e Leandra Tavares “Minha ex-esposa teve que fazer uma pós-graduação fora do Brasil, com isso desde cedo as meninas tiveram que vir morar comigo, no começo foi difícil, pois não sabia lidar como lidar com as duas, mas com o tempo foi tudo se ajeitando e até hoje as duas moram comigo”.

     Agora o maior índice de pais que cuidam dos filhos acontece logo após o falecimento da mãe, esse caso é um dos piores porque é uma coisa muito inesperada onde o pai geralmente não está preparado para lidar com isso e não sabe como conduzir a situação pois é uma perda grande para os dois. “Foi muito difícil quando a mãe de Lucas morreu, um acidente de carro, tudo muito rápido terminou acontecendo em nossas vidas, não só a vida dele havia mudado, mas a minha também, no começo pensei que não conseguiria dar conta da situação, mas com o tempo muito amor e carinho, consegui fazer que nós dois superássemos a perda e consegui criá-lo tão bem quanto qualquer casal, só espero que a mãe dele esteja orgulhosa do filho lindo que temos,” conta Cláudio Morais, pai de Lucas Morais.

     O caso que vem surpreendendo a todos e que vem aumentando cada vez mais são de pais que após a separação querem brigam de igual para igual com a mãe para ter a guarda de seu filho. Esse é um caso que tem que ser bem pensado por um pai para poder ele entrar na justiça para brigar com a mãe, pois pode até tornar uma situação chata entre ele e a mãe da criança, e até deixar a criança triste por saber que seus pais estão brigando por sua causa. Mas pai não é somente aquele que é o genitor, e sim aquele que educa, existem casos em que outra pessoa da família toma o lugar do pai da criança, é o caso de Antônio Gonçalves,  “os dois eram muitos novos, para cuidar de uma criança, e quem terminou assumindo aquele menino fui eu, eu que o eduquei, eu fui pai dele por muitos anos, apesar dele ser meu sobrinho, amo ele como meu filho”, fala após ter o filho de sua irmã mais nova.

     Cada vez com o passar dos anos nota-se que não é só a mulher que querem tomar os lugares dos homens, mas sim os homens também estão tentando tomar o que se dizia lugar da mulher. A maior prova disso é esse crescimento de pais que querem participar ativamente da educação dos filhos, se possível diariamente, por isso há um aumento de pais que brigam pela guarda dos filhos, porque os homens estão mostrando que podem ser também pai e mãe não só elas conseguem, apesar de ninguém conseguir exercer as duas funções perfeitamente, mas pelo o menos amenizar a falta de um, ou amar pelo os dois.

Um sentimento que destroi

junho 2, 2009

Por Ygo Saturnino

 

Amor e desamor, sentimentos interligados que falam da mesma basicamente da mesma coisa mas de diferentes lados. Amor, o que seria este sentimento que os humanos sente por outras pessoas, coisas, lugares e etc? Segundo dicionários é um sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou coisa. E o desamor o que seria? Seria a falta poética de amor, um sentimento oposto ao amor, um amor ferido que às vezes pode se transformar em ódio. Que sentimento é esse que pode mover tanto como um homem, quanto uma nação. Que tanto pode fazer bem a uma pessoa como o mau, não só a está pessoa mais também as que estão a sua volta. Existem vários tipos de amor, aquele fraternal, que é entre pai e filho, o amor entre duas pessoas sem haver desejo, que se caracterizaria como amizade, e um amor entre homem ou mulher, o amor carnal, aquele que há existe desejo, que há uma consideração como na amizade, e também um respeito como o fraternal. O amor carnal, este que enquanto floresce e é correspondido faz a pessoa se sentir nas nuvens onde tudo para ele é perfeito, por mais que a situação esteja ruim, sempre pra esta estará boa pois o que mesmo importa é ficar do lado da pessoa amada. Mas esse amor também tem um lado negro, quando esse amor carnal não é correspondido de forma que se queira, ou não dura muito tempo, a pessoa passa a sentir um desamor pela pessoa que um dia foi tão querida, ai sim se torna perigoso, mas não só pra ela, para também a outra, pois esse sentimento fica muito próximo da raiva, ódio, ira, por isso que dizem que amor e ódio caminham de mãos dadas. A pessoa pode se auto destruir mas também destruir a próxima, e ainda por cima destruir quem sabe algum sentimento que a outra possa sentir por você. Desejo, sentimento, invenção, carinho? Realmente ninguém sabe definir o que é o amor, é uma coisa que só sabe realmente quem sente. Não há palavras, versos, músicas, não existe uma formula química que possa explicar o amor. Há única coisa que podemos saber é que é uma coisa que quando usado para o bem é linda, faz pessoas, famílias, faz um mundo mais feliz.

GARANHUNS E SEU CIRCUITO DO FRIO

junho 1, 2009

garanhuns_4A cidade fica localizada na região montanhosa no Planalto da Borborema a 228 km do Recife, com principais vias de acesso pela BR-423 e BR-232 (via Caruaru). A fundação do município de Garanhuns aconteceu em 10 de março de 1811. No entanto, somente em 04 de fevereiro de 1879, teve sua sede elevada à categoria de cidade. A palavra Garanhuns origina-se do vocabulário “Uraanhu” que quer dizer “homem do campo”. Sua beleza é indiscutível e o clima agradável atrai muitos turistas à cidade. É também conhecida com Suíça pernambucana, porém alguns amantes da cidade a conhecem como cidade das flores ou cidade da garoa.

É de suma importância citar que na cidade sua temperatura anual é de 20,4ºC, só que no mês mais frio chega a 15,4ºC, a ocorrência de frio na cidade e imensa por isso o nome cidade da garoa.

O turista que chega à cidade pode desfrutar de vários lugares incríveis para se conhecer como, por exemplo: o Relógio das Flores, o Palácio Celso Galvão, o Parque Euclides Dourado (ou Parque dos Eucaliptos), o Parque Ruben Van Der Linden (ou Parque Pau-Pombo), o Castelo de João Capão, o Cristo do Magano, o Mosteiro de São Bento, o Monumento do Ipiranga, o Seminário São José e as Sete Colinas. Cada um desses lugares tem uma beleza diferente para agradar a todos os olhos que visitam a cidade.

Graças a esse clima tão agradável, os turistas procuram Garanhuns no mês de julho, desde 1991, acontece o Festival de Inverno de Garanhuns, um dos festivais mais conhecidos de Pernambuco. O evento atrai turista do país inteiro, gerando renda extra para os moradores e garantindo a alegria de muitos turistas que passam por lá.

Garanhuns para muitos se torna uma cidade de férias, pois vários de seus amantes moram na capital do Estado e freqüentam a cidade na época do festival como dona Maria Assunção, funcionária pública, de 48 anos. “Sempre estou por lá, pois tenho uma casa alugada e uma para uso pessoal, na época do festival levo a família inteira e ainda tenho pessoas que trabalham pra mim numa lanchonete perto da Praça Guadalajara”, conta Maria Assunção. Segundo ela, a renda não é muita, mas chega a triplicar nesse período, o que permite que ela contrate mais três funcionários.

Não deixe de visitar essa cidade na época do CIRCUITO DO FRIO você irá se apaixonar por suas belezas, para quem ainda não conhece Garanhuns, fica difícil de acreditar que em meio ao Agreste Pernambucano existe um lugar frio, florido e com construções e gastronomia em estilo suíço. Bastante aconchegante e com uma estrutura hoteleira forte, a cidade está pronta para receber o turista. De preferencia conheça o Hotel Tavares que fica localizado na Avenida Rui Barbosa, Heliópolis a 5 km do aeroporto da cidade, e se quizer saborear comidas regionais deliciosas visite Bar e Churrascaria Galinha Caipira e se preferir um estilo internacional conheça Restaurante China Grill, um bom apetite e um ótimo passeio!

Por Brena Wanderley

QUANDO A FÉ CHAMA

maio 31, 2009

procissaoPor Jone Medes

Um dos potenciais do turismo pernambucano está situado no tocante a fé. Nosso estado apresenta intensa organização turística em torno da cultura religiosa. Visitações a igrejas e santuários, festas de padroeiros de cidades, peregrinações, romarias, procissões, sem contar os eventos que se norteiam pela religião, como shows, congressos, entre outros. A cultura da fé movimenta o turismo religioso. E nós, povo pernambucano, particularmente, temos a necessidade de ter quase todos os segmentos de nossas vidas ligados à religião, pois isso está incutido culturalmente, desde os primórdios da colonização do Brasil.

Desde o Brasil colônia, havia a necessidade de se ter uma religião, e isso sustentou os valores católicos até os dias de hoje. E se foi aqui pelo Nordeste que tudo começou, não é de se estranhar que essa faceta do turismo nacional nos seja tão característica e forte. Desse modo, o turismo religioso é um dos que mais tem se desenvolvido com o passar dos anos, pois ele está fundamentado em nossas raízes históricas.

Quais são, portanto, os elementos de nosso turismo religioso? Ora, se aqui se iniciou a propagação do catolicismo para toda a colônia, imagina-se que os catequizadores tenham tido a necessidade de construir seus templos para que sua doutrina fosse passada. Então, a história explica a existência ainda hoje de igrejas e capelas do Brasil-colônia. Visitá-las, conhecer sua história, as ordens religiosas que lá viveram e catequizaram, é sim fazer turismo. Visitar as cidades que cultuam os santos João e Antônio nas festas de junho, mesmo aliando a isso o interesse pelas festas profanas, é fazer turismo. Visitar o Brejo da Madre de Deus na Semana Santa para assistir ao drama da Paixão de Cristo também.

Fora esses exemplos citados, muitos outros existem, até mesmo de outras religiões: caminhadas pela paz, santuários, apresentações de grupos e cantores evangélicos de renome, tudo isso move o mercado de turismo do estado e representa valores significativos na máquina do turismo. É preciso que esse turismo seja incentivado e que sua estrutura cresça em todos os aspectos, pois, nele se apóiam as esperanças e a devoção das pessoas que seguem devotamente suas religiões, e, outrossim, nele se mantém vivas as origens e particularidades de nossa história.